Tia Maria aspira o carpete da sala,
pede para fazer seu trabalho em paz.
Não posso entrar. Espero.
Respeito aspirações alheias.
A máquina exala ar quente,
o vapor suga o quê vê pela frente:
Poeira e restos de um longo dia.
Do lado de fora fico maquinando,
a mente registra e apaga minhas pirações.
A cabeça ferve, esfumaça, entorna...
E lá se vão os vestígios do meu cotidiano.
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