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quarta-feira, 24 de março de 2010

Deixe de lado esse baixo-astral ...

Ando baixo-astral. E olha que nem entrei na fase final do meu ciclo astrológico, época em que as energias se esgotam e a instabilidade emocional e a insegurança tomam conta do nosso ser. Já deu para perceber por quantas ando né? Tá foda. As coisas ao meu redor até que andam bem: dinheiro na medida certa para pagar as contas, a diabetes quase controlada e amando, “que também sem um carinho ninguém segura esse rojão”.

O problema é esse Brasilzão. Ando angustiado com tanta violência, impunidade, desigualdade e com os valores que a nossa sociedade tem adotado. As coisas estão acontecendo: crianças sendo maltratadas, bêbados irresponsáveis matando em acidentes de trânsito, corrupção de todo lado, e fica tudo por isso mesmo. Sem falar no professor, coitado, esse então tá com a moral pior que a do time do Palmeiras. Ao menos os palestrinos ganham bem e contam com uma torcida fanática, muito contrário dos mestres que, além de ganharem mal, não contam com o apoio de ninguém.

Tá certo, vai ver estou exagerando e as coisas não devem ser assim desse jeito como vejo.
Preciso aprender a deixar de ser dramático e ser um pouco mais patriota, afinal o Brasil é um país alegre, festeiro, que vai se virando como pode, de rebolation a big brother.

Tá certo, vai ver é bobeira minha, ou então a culpa é dessa dose de uísque e da fina garoa que vejo cair pela janela entreaberta.

2 comentários:

Unknown disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
Unknown disse...

Oi Miguelitos, é isso aí.O efetivo da vida é matéria prima para o escritor, tristeza e alegria, vão se alternando na roda viva, realmente não há razões para otimismo, mas nunca abandone a esperança...

"O otimismo tem suas raízes no tempo. A esperança tem suas raizes na eternidade. O otimismo se alimenta de grandes coisas. Sem elas ele morre. A esperança se alimenta de pequenas coisas. Nas pequenas coisas ela florece. Basta-lhe um morango à beira do abismo. Hoje, é tudo o que temos ao nos aproximarmos do século XXI: morangos à beira do abismo, alegrias sem razões. A possibilidade da esperança..."

Ruben Alves em Concerto para Corpo e Alma