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quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sentimento Universal

DAS POUCAS coisas que sei sobre a vida, a maior parte delas aprendi com meus irmãos. Acompanhando o crescimento deles, e crescendo junto deles, é que formulei a maioria das coisas que penso.
E foi assim: aprendi a me defender para proteger meus irmãos; aprendi a dividir para repartir com eles, me vesti de fantasias para que eles pudessem sonhar também. Com meus irmãos senti o peso da palavra responsabilidade, e entendi que um ser humano é diferente do outro, que devemos amar as pessoas como elas são e não como gostaríamos que elas fossem.
Sinto-me como um pai ao ser questionado sobre qual é o filho predileto. Pai não tem filho predileto, ama todos da mesma forma, com a mesma intensidade. Pode haver um filho pelo qual se identifica um pouco mais, que talvez consiga levar um papo mais redondo. Mas, amar, pai ama todos seus filhos de maneira igual. Amo meus irmãos todos da mesma forma.
Talvez eu não tenha sido o irmão mais velho perfeito. Mas minhas atitudes, meus exageros e as minhas omissões sempre foram com amor de quem só teve o propósito de acertar, o que nem sempre foi possível.
Se hoje possuo alguma qualidade, isso é consequencia da convivência com meus irmãos e fruto de um sentimento que é universal: o mais puro afeto.




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